Article

A importância de uma visão multidisciplinar no tratamento do câncer

8 de dezembro de 2024

O tratamento do câncer é uma jornada complexa que vai além do combate direto à doença; ele envolve o cuidado integral do paciente em seus aspectos físicos, emocionais e sociais. A visão multidisciplinar no tratamento do câncer, que envolve uma equipe de profissionais de diferentes áreas trabalhando em conjunto, é fundamental para melhorar a eficácia do tratamento e proporcionar ao paciente uma experiência mais acolhedora e personalizada.


Continue lendo esse artigo para saber mais sobre a visão multidisciplinar no tratamento do câncer. 


O que é a abordagem multidisciplinar no tratamento do câncer?


A abordagem multidisciplinar é um modelo de cuidado que envolve profissionais de diversas especialidades — médicos oncologistas, cirurgiões, radioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros — que trabalham de forma integrada para oferecer ao paciente um tratamento completo e coeso.


Em vez de cada especialista cuidar de seu aspecto de forma isolada, a equipe troca informações regularmente e planeja as etapas do tratamento em conjunto, considerando o quadro e as necessidades únicas de cada paciente.


Qual é o papel da equipe multidisciplinar no tratamento do câncer?


O diagnóstico de câncer e as etapas de tratamento são momentos de grandes mudanças na vida do paciente, frequentemente acompanhados por dor física, desafios emocionais e limitações financeiras. O estigma do câncer como uma “doença fatal” também pode intensificar sentimentos de medo, vulnerabilidade e angústia. A realidade é que quase todos os aspectos da vida do paciente oncológico são afetados após a descoberta da doença.


É justamente por essa complexidade que o tratamento oncológico envolve uma equipe multidisciplinar de cuidados. Esse modelo busca oferecer suporte abrangente ao paciente, cuidando tanto do corpo quanto da mente, por meio de profissionais especializados em diferentes áreas da saúde. Além de tratar o câncer em si, a equipe multidisciplinar se dedica a manter a qualidade de vida do paciente e de sua família.


Humanização e impacto positivo do tratamento


A atuação da equipe multiprofissional reflete a humanização do tratamento oncológico, tratando o paciente de forma integral e holística. Esse modelo de atendimento se tornou cada vez mais comum em hospitais, uma vez que os cuidados multidisciplinares têm mostrado impacto positivo na eficácia do tratamento e na adesão do paciente. Pesquisas indicam, inclusive, que a abordagem multidisciplinar pode estar associada a uma menor incidência de metástases, recidivas e tumores secundários.


Além de oferecer um atendimento mais qualificado ao paciente, a multidisciplinaridade também traz benefícios para o trabalho dos profissionais. A combinação de diferentes especialidades permite uma visão mais estratégica e colaborativa sobre cada caso, promovendo o intercâmbio de opiniões e otimizando os atendimentos.


Especialização e comunicação na equipe multidisciplinar


É fundamental que os membros da equipe multidisciplinar oncológica tenham treinamento específico no cuidado a pacientes com câncer. Alguns profissionais acabam se especializando em tipos específicos de câncer, enquanto outros estudam os efeitos adversos da doença ou se concentram em regiões específicas do corpo.


A comunicação entre os profissionais da equipe, o paciente e os familiares são essenciais para garantir um tratamento humanizado, completo e de qualidade. Durante o tratamento oncológico, o paciente conta com esse suporte para esclarecer dúvidas e reduzir desconfortos, fortalecendo sua confiança e segurança ao longo do processo.


 Principais benefícios da visão multidisciplinar


  • Planejamento personalizado do tratamento: Uma equipe multidisciplinar consegue desenvolver um plano de tratamento adaptado às condições específicas do paciente, com mais precisão. O paciente, por sua vez, sente-se mais confiante ao receber um atendimento planejado coletivamente, com profissionais que conhecem seu caso e trabalham de forma integrada.
  • Melhora na qualidade de vida: Além do tratamento oncológico, o paciente recebe apoio de outras áreas que contribuem para o seu bem-estar. Por exemplo, nutricionistas podem ajudar a controlar o peso e fortalecer o sistema imunológico, enquanto fisioterapeutas trabalham na recuperação de movimentos e na diminuição da dor, melhorando o conforto do paciente ao longo do processo.
  • Atenção às necessidades emocionais e psicológicas: Enfrentar um diagnóstico de câncer e o próprio tratamento podem ser extremamente desafiadores do ponto de vista emocional. A inclusão de psicólogos na equipe multidisciplinar é essencial para ajudar o paciente a lidar com sentimentos como ansiedade, medo e estresse, promovendo resiliência e fortalecendo o equilíbrio emocional, tão importante para a resposta ao tratamento.
  • Redução de efeitos colaterais: Os tratamentos contra o câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, podem gerar efeitos colaterais difíceis de lidar. Com o suporte de uma equipe multidisciplinar, é possível implementar estratégias para minimizar esses sintomas. Por exemplo, fisioterapeutas podem atuar no controle de dores e limitações físicas, e nutricionistas podem auxiliar na adaptação da dieta para reduzir sintomas como náuseas e perda de apetite.
  • Acompanhamento mais cuidadoso: Uma equipe de profissionais de diferentes áreas permite um monitoramento mais cuidadoso da evolução do paciente. Isso facilita a adaptação do tratamento conforme necessário, com mudanças ou ajustes que garantem a segurança e o conforto do paciente, respondendo a qualquer novo sintoma ou desafio de maneira proativa.


A comunicação como base do atendimento multidisciplinar


Um dos elementos fundamentais da visão multidisciplinar é a comunicação. Para que a abordagem seja eficaz, os profissionais devem manter um diálogo constante sobre o caso, compartilhando informações, análises e sugestões. 


Essa comunicação entre a equipe de saúde reduz o risco de conflitos de tratamentos e garante que cada decisão seja tomada com uma visão completa das necessidades e condições do paciente.


Exemplos de especialidades que compõem a equipe multidisciplinar


  • Oncologistas e radioterapeutas: Responsáveis pelo diagnóstico e aplicação de tratamentos como quimioterapia e radioterapia, planejando as estratégias oncológicas.
  • Cirurgiões oncológicos: Executam procedimentos cirúrgicos para remoção de tumores e colaboram com outras áreas para avaliar riscos e benefícios.
  • Enfermeiros oncológicos: Auxiliam no cuidado diário e na administração de medicações, oferecendo suporte direto ao paciente e observando a evolução.
  • Nutricionistas: Planejam dietas que fortalecem o organismo, ajudam a controlar o peso e aliviam sintomas como náusea e perda de apetite.
  • Fisioterapeutas: Trabalham com o paciente na recuperação da mobilidade e no alívio de dores musculares e articulares.
  • Psicólogos e assistentes sociais: Oferecem apoio psicológico e social, ajudando o paciente a lidar com o impacto emocional do tratamento e orientando a família.


Impacto na experiência do paciente



A abordagem multidisciplinar melhora a experiência do paciente durante o tratamento, pois ele sente que está sendo cuidado de maneira integral, com um plano específico e adaptado às suas necessidades. 


Essa visão ampla do cuidado beneficia a mente e o espírito, oferecendo um suporte completo que ajuda a enfrentar a doença com mais confiança e resiliência.


A visão multidisciplinar no tratamento do câncer representa um avanço essencial na medicina oncológica. Ela proporciona ao paciente um tratamento personalizado, que vai além do combate ao câncer em si, promovendo uma qualidade de vida superior e maior conforto ao longo do tratamento. Esse modelo integrado é, sem dúvida, um passo importante para alcançar resultados mais eficazes e oferecer ao paciente uma abordagem que o coloca no centro do processo, como protagonista de sua recuperação e bem-estar.



Dr. Hugo Hammoud: Expertise em Câncer de Pele e APARELHO DIGESTIVO Em Campinas


Para os residentes de Campinas e região que buscam cuidados especializados em câncer de pele, o Dr. Hugo Hammoud se destaca como uma referência na área. 


Com experiência no tratamento de câncer de pele, oferece abordagens avançadas e personalizadas para cada paciente.

Além de sua especialização em câncer de pele, é reconhecido por sua expertise em câncer do aparelho digestivo e sarcomas. Sua abordagem multidisciplinar garante um tratamento abrangente, utilizando as mais recentes tecnologias e técnicas, incluindo cirurgias minimamente invasivas quando apropriado.


Se você está preocupado com sua saúde da pele ou tem histórico familiar de câncer de pele, agendar uma consulta com o Dr. Hugo Hammoud pode ser um passo fundamental para sua saúde. 


Lembre-se, a detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais no combate ao câncer de pele.


WhatsApp: (12) 99711-2332

LEIA NOSSOS ARTIGOS

Por Hugo Hammoud 8 de outubro de 2025
O câncer de pele é um dos tipos mais comuns de câncer, sendo causado principalmente pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol. Seu tratamento varia de acordo com o tipo, estágio e localização da lesão. Entre as opções disponíveis, o tratamento cirúrgico é, de fato, o mais utilizado, mas não é a única abordagem. Carcinoma basocelular: O tipo mais comum O câncer de pele do tipo carcinoma basocelular é um dos mais frequentes no Brasil devido a dois fatores principais: a localização geográfica do país, que favorece a alta incidência de radiação ultravioleta, e a cultura de praia, que incentiva atividades ao ar livre. Além disso, muitos adultos entre 40 e 50 anos hoje fazem parte de uma geração que, na infância, foi amplamente exposta ao sol sem proteção adequada. O problema é que, a longo prazo, essa exposição excessiva à radiação UV causa mutações no DNA das células da pele, elevando o risco de desenvolvimento do câncer. Por ser um tumor composto por células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme, esse tipo de câncer cresce de maneira lenta. Suas lesões podem se parecer com verrugas, sangrar devido a pequenos traumas do dia a dia e, por isso, exigem avaliação médica. As regiões mais afetadas são a cabeça e o pescoço. Cirurgia: O padrão ouro no tratamento A cirurgia é o tratamento primário para a maioria dos casos de câncer de pele, especialmente para os tipos mais comuns, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. O objetivo é remover completamente a lesão maligna, garantindo margens de segurança para reduzir o risco de recorrência. Alguns dos procedimentos cirúrgicos incluem: Excisão cirúrgica : remoção do tumor com uma margem de pele sadia ao redor. Cirurgia de Mohs : técnica que permite a remoção precisa do câncer, preservando ao máximo os tecidos saudáveis. Curetagem e eletrodissecação : usada para pequenos tumores superficiais, onde o tecido canceroso é raspado e tratado com corrente elétrica. Alternativas não cirúrgicas Embora a cirurgia seja a opção mais comum, outros tratamentos podem ser indicados, especialmente em casos onde a cirurgia não é viável: Radioterapia : utilizada para pacientes que não podem se submeter à cirurgia ou para tumores localizados em regiões delicadas. Terapia fotodinâmica : utiliza um agente fotossensibilizante e luz para destruir células cancerosas. Crioterapia : congela o tecido tumoral com nitrogênio líquido, indicado para lesões superficiais. Imunoterapia e Terapias Alvo : usadas para casos avançados de melanoma, estimulam o sistema imunológico ou bloqueiam vias específicas que favorecem o crescimento tumoral. Quimioterapia tópica : indicada para casos superficiais, com medicamentos como 5-fluorouracil (5-FU) e imiquimod. Prevenção do câncer de pele Para reduzir o risco de câncer de pele, é essencial evitar a exposição solar entre 10h e 16h, período em que a radiação ultravioleta é mais intensa. O uso de chapéus e óculos escuros pode auxiliar na proteção, mas a aplicação de filtro solar em quantidade adequada é a forma mais eficaz de prevenção. Uma recomendação útil é a regra da colher de chá: aplique uma colher do protetor na região do rosto, pescoço e colo e duas colheres nos braços, pernas e costas. O produto deve ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol para melhor absorção e reaplicado a cada duas ou três horas, ou sempre após contato com água ou suor. O tratamento do câncer de pele é predominantemente cirúrgico, pois essa abordagem permite a remoção eficaz da lesão com menor risco de recorrência. No entanto, alternativas como radioterapia, terapia fotodinâmica e imunoterapia estão disponíveis para casos específicos. O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e menos invasivo, reforçando a importância da prevenção e do acompanhamento dermatológico regular. Caso queira saber mais sobre como adquirir hábitos saudáveis é importante para o tratamento de câncer, agende uma consulta com o Dr. Hugo Hammoud . Whatsapp: (12) 99711-2332.
20 de março de 2025
O câncer de pele é um dos tipos mais comuns de câncer, sendo causado principalmente pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol. Seu tratamento varia de acordo com o tipo, estágio e localização da lesão. Entre as opções disponíveis, o tratamento cirúrgico é, de fato, o mais utilizado, mas não é a única abordagem. Carcinoma basocelular: O tipo mais comum O câncer de pele do tipo carcinoma basocelular é um dos mais frequentes no Brasil devido a dois fatores principais: a localização geográfica do país, que favorece a alta incidência de radiação ultravioleta, e a cultura de praia, que incentiva atividades ao ar livre. Além disso, muitos adultos entre 40 e 50 anos hoje fazem parte de uma geração que, na infância, foi amplamente exposta ao sol sem proteção adequada. O problema é que, a longo prazo, essa exposição excessiva à radiação UV causa mutações no DNA das células da pele, elevando o risco de desenvolvimento do câncer. Por ser um tumor composto por células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme, esse tipo de câncer cresce de maneira lenta. Suas lesões podem se parecer com verrugas, sangrar devido a pequenos traumas do dia a dia e, por isso, exigem avaliação médica. As regiões mais afetadas são a cabeça e o pescoço. Cirurgia: O padrão ouro no tratamento A cirurgia é o tratamento primário para a maioria dos casos de câncer de pele, especialmente para os tipos mais comuns, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. O objetivo é remover completamente a lesão maligna, garantindo margens de segurança para reduzir o risco de recorrência. Alguns dos procedimentos cirúrgicos incluem: Excisão cirúrgica : remoção do tumor com uma margem de pele sadia ao redor. Cirurgia de Mohs : técnica que permite a remoção precisa do câncer, preservando ao máximo os tecidos saudáveis. Curetagem e eletrodissecação : usada para pequenos tumores superficiais, onde o tecido canceroso é raspado e tratado com corrente elétrica. Alternativas não cirúrgicas Embora a cirurgia seja a opção mais comum, outros tratamentos podem ser indicados, especialmente em casos onde a cirurgia não é viável: Radioterapia : utilizada para pacientes que não podem se submeter à cirurgia ou para tumores localizados em regiões delicadas. Terapia fotodinâmica : utiliza um agente fotossensibilizante e luz para destruir células cancerosas. Crioterapia : congela o tecido tumoral com nitrogênio líquido, indicado para lesões superficiais. Imunoterapia e Terapias Alvo : usadas para casos avançados de melanoma, estimulam o sistema imunológico ou bloqueiam vias específicas que favorecem o crescimento tumoral. Quimioterapia tópica : indicada para casos superficiais, com medicamentos como 5-fluorouracil (5-FU) e imiquimod. Prevenção do câncer de pele Para reduzir o risco de câncer de pele, é essencial evitar a exposição solar entre 10h e 16h, período em que a radiação ultravioleta é mais intensa. O uso de chapéus e óculos escuros pode auxiliar na proteção, mas a aplicação de filtro solar em quantidade adequada é a forma mais eficaz de prevenção. Uma recomendação útil é a regra da colher de chá: aplique uma colher do protetor na região do rosto, pescoço e colo e duas colheres nos braços, pernas e costas. O produto deve ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol para melhor absorção e reaplicado a cada duas ou três horas, ou sempre após contato com água ou suor. O tratamento do câncer de pele é predominantemente cirúrgico, pois essa abordagem permite a remoção eficaz da lesão com menor risco de recorrência. No entanto, alternativas como radioterapia, terapia fotodinâmica e imunoterapia estão disponíveis para casos específicos. O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e menos invasivo, reforçando a importância da prevenção e do acompanhamento dermatológico regular. Caso queira saber mais sobre como adquirir hábitos saudáveis é importante para o tratamento de câncer, agende uma consulta com o Dr. Hugo Hammoud . Whatsapp: (12) 99711-2332.
17 de março de 2025
O câncer no intestino é um tumor maligno que se desenvolve, principalmente, no intestino grosso, incluindo o cólon, reto e ânus. Esse tipo de câncer pode gerar sintomas como diarreia frequente, presença de sangue nas fezes (resultando em anemia) e dor abdominal. Embora menos comum, também pode ocorrer no intestino delgado. A incidência do câncer de intestino é maior em pessoas com mais de 45 anos e pode ter início a partir da evolução de pólipos intestinais. Os pólipos são agrupamentos de células na parede intestinal que, se não removidos, podem se transformar em lesões malignas. Portanto, ao perceber sintomas sugestivos do câncer de intestino, é fundamental procurar um proctologista ou gastroenterologista. Esse profissional realizará exames, como a colonoscopia, para identificar o tipo de tumor e iniciar o tratamento adequado. Sintomas mais comuns de câncer no intestino Sangue nas fezes Dor abdominal Diarreia ou prisão de ventre Sensação de peso ou dor na região anal Cansaço frequente Anemia Perda de peso sem explicação Esses sintomas tendem a se intensificar à medida que o câncer se desenvolve, sendo mais comuns em pessoas com histórico familiar de câncer intestinal ou doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a doença de Crohn ou a retocolite ulcerativa. Por isso, é importante buscar orientação médica quando os sintomas persistem por mais de um mês, principalmente se houver histórico de câncer na família ou fatores de risco, como alimentação inadequada e obesidade. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do câncer de intestino é realizado por meio de exames clínicos, como análise de sangue oculto nas fezes, colonoscopia com biópsia e exames de imagem, como tomografia computadorizada. Em alguns casos, o médico pode pedir ajustes na dieta e no estilo de vida para descartar causas menos graves, como intolerâncias alimentares ou síndrome do intestino irritável. A colonoscopia é uma ferramenta importante na prevenção do câncer de intestino, sendo recomendada a partir dos 45 anos para a população em geral e a partir dos 40 anos para aqueles com histórico familiar de câncer intestinal. Tipos de câncer de intestino O câncer de intestino pode ser classificado de acordo com sua origem. Os principais tipos incluem: Adenocarcinoma : O mais comum, originado das células de revestimento do intestino que produzem muco. Tumor carcinoide : Origina-se nas células produtoras de hormônios, podendo se desenvolver lentamente. Tumor estromal gastrointestinal (GIST) : Originado nas células intersticiais que revestem a parede intestinal, mais raro no cólon. Tumor de células escamosas : Menos comum, afeta as células escamosas do revestimento intestinal, principalmente no cólon retossigmóide. Linfoma : Tumor que afeta os linfonodos intestinais, podendo atingir o intestino delgado, cólon ou reto. Sarcoma ou leiomiossarcoma : Afeta vasos sanguíneos, músculos ou as paredes intestinais, podendo ocorrer no reto, cólon e intestino delgado. Esses tumores podem afetar principalmente o cólon e o reto, formando o câncer colorretal. O câncer no intestino delgado, mais raro, pode surgir em qualquer parte do intestino, como o duodeno, jejuno ou íleo. Além disso, o câncer intestinal pode ser resultado de metástase, ou seja, disseminação de cânceres originados em outros órgãos, como o melanoma. Possíveis causas Embora a causa exata do câncer de intestino não seja completamente clara, sabe-se que ele ocorre devido a mutações nas células intestinais, que se multiplicam descontroladamente. Alguns fatores de risco conhecidos incluem: Idade avançada, com maior incidência após os 45 anos Histórico pessoal de câncer de intestino ou pólipos intestinais Histórico familiar de câncer no intestino, síndrome de Lynch ou polipose adenomatosa familiar (PAF) Doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn Alimentação rica em gordura, carne vermelha, alimentos processados e pobre em fibras Além disso, pessoas com sobrepeso, sedentarismo e hábitos alimentares inadequados têm um risco maior de desenvolver câncer intestinal. Tratamento do câncer de intestino O tratamento para o câncer de intestino é personalizado de acordo com o tipo de tumor, estágio da doença e características individuais do paciente. Em geral, a abordagem envolve a remoção cirúrgica do segmento intestinal afetado, com margens de tecido saudável ao redor do tumor. Após a cirurgia, pode ser recomendada quimioterapia e/ou radioterapia para garantir a eliminação das células malignas remanescentes. Em alguns casos, a quimioterapia ou radioterapia pode ser realizada antes da cirurgia, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor, facilitando a remoção. É fundamental que o tratamento seja realizado sob a supervisão de um gastroenterologista ou proctologista, que irá ajustar a abordagem terapêutica conforme as necessidades do paciente. Caso queira saber mais sobre como adquirir hábitos saudáveis é importante para o tratamento de câncer, agende uma consulta com o Dr. Hugo Hammoud . Whatsapp: (12) 99711-2332.
BLOG